sexta-feira, 28 de outubro de 2011

CURSO VIRTUAL DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS – GRÁTIS





Este curso virtual é grátis e oferecido aos pais, que podem obter informações úteis para o trato com os adolescentes, por conter orientações práticas para a prevenção do uso das drogas.


Para esse fim, os interessados poderão acessar o site PAIS CONECTADOS, através deste link:


http://www.paisconectados.org/paisconectados.html

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

AS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS E NOSSA SAÚDE


Luiz Carlos Nogueira

nogueirablog@gmail.com



Este é o titulo do livro do Dr. Paul Dupont, que trata da influência das principais glândulas endócrinas sobre nossa saúde. Foi escrito com fundamento nas mais recentes pesquisas a respeito, para explicar como podemos agir para equilibrá-las ou reequilibrá-las quando sentimos que estamos vivendo num processo desarmônico. O Dr. Dupont é adepto das terapias naturistas e recomenda para este (re)equilíbrio elementos de Dietética, da Homeopatia, da Fitoterapia e da Aromaterapia, além de indicar-nos de forma clara, simples e precisas, quais as posturas mentais e espirituais, que necessitamos adotar para esse objetivo, ou seja, para promovermos o bom funcionamento dessas glândulas, e assim gozarmos de boa saúde física, psíquica e espiritual.


O Dr. Paul explica que todas as secreções das nossas glândulas dependem da nossa atitude mental, e que uma atitude negativa em razão de acontecimentos a que estamos sujeitos, bem como com relação às pessoas que nos cercam, excita-nos as glândulas que acabam por se esgotar, resultando disso, cedo ou tarde, numa hiperatividade ou numa hipoatividade glandular. E quando uma doença se instala em nosso organismo, resultante de um desequilíbrio endócrino, há uma dificuldade para se descobrir a causa que lhe deu origem, obrigando-nos a descobrir quais foram os nosso erros, já que o mais difícil para nós é nos conhecermos a nós mesmos, refletindo sobre as nossas imperfeições.


Diz ele, que uma análise psicológica pode ajudar-nos a nos descobrirmos, tornando possível encontrarmos o caminho que nos ajudará a restabelecermos o equilíbrio das nossas glândulas, desde que façamos um trabalho interior e pessoal que nenhum terapeuta pode fazer em nosso lugar. Para isso precisamos fazer uma ligação entre as idéias negativas que temos e nossa saúde, pois só assim poderemos descobrir quais são os pensamentos que nos fazem doentes, para corrigi-los tomando decisões acertadas para que não haja um agravamento do nosso sistema endócrino, pela demora em identificarmos a natureza e a intensidade do estresse.


Não raro sofremos uma invasão de idéias que se transformam em venenos, porque damos a elas, mais valor do que realmente têm. Portanto, para remediarmos as causas psíquicas dos distúrbios, não são suficientes as reflexões, se não tomarmos uma decisão e atitude para anulá-las.


Portanto, é um livro indicado para todas as pessoas, para que possam tirar dele o melhor proveito.


LINKS PARA CONTATO COM A ORDEM ROSACRUZ AMORC:

http://www.amorc.org.br/#

http://www.amorc.org.br/beneficios.htm

http://shopping.matrix.com.br/amorc/


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A evolução e a saúde humana

21 de outubro de 2011

Por João Bosco Leal

Em meados da década de 60, menos de 50 anos atrás, costumava passar as férias escolares em uma propriedade rural, onde sequer a energia elétrica existia. As geladeiras, para os que na época possuíam esse conforto no meio rural, assim como os lampiões para iluminação, funcionavam a querosene ou, quando já mais modernas, a gás.


As parteiras ainda eram muito comuns em toda a região e raramente uma mulher era levada para que seu parto fosse realizado em um hospital. Doenças mais comuns e até pessoas picadas por cobras, muitas vezes eram tratadas por benzedores, trazidos de distâncias até maiores de onde existiria um médico, tamanha era a fé de muitos em sua capacidade de cura.


Crianças nuas e descalças brincavam no quintal de terra das casas puxando um barbante que na outra extremidade transpassava uma lata de massa de tomate vazia que rolava, como se fosse um carrinho, ou correndo com um velho cabo de vassoura entre as pernas, seguro em uma das pontas por dois fios de barbante imitando rédeas, como se montado em um cavalo e as espigas de milho retiradas do pé ainda pequenas, na fase em que na ponta possuem uns fiapos, como fios de cabelo, eram as bonecas.


Ao seu lado, galinhas e porcos soltos cruzavam o esgoto que corria a céu aberto, buscando restos de comida e eram tocados pelos cães quando tentavam roubar alimentos depositados nas varandas das casas onde, em um gancho feito com a canela seca de um veado, também estava pendurado todo o equipamento de montaria dos trabalhadores, que raramente possuíam uma geladeira ou sequer um lampião a gás, utilizavam lamparinas a querosene e mantinham a carne salgada, o charque, ou frita e armazenada em pedaços, imersa em banha suína, em latas de 20 litros fabricadas especificamente para esse fim.


Todas essas cenas eram muito comuns no interior do Estado de São Paulo, o mais desenvolvido do país, possibilitando imaginarmos como seria a vida nas regiões mais distantes, menos desenvolvidas. Mesmo assim, muitas pessoas com mais de 30, 40 anos, que nunca haviam ido a um consultório médico ou odontológico e haviam sido criadas em condições de higiene ainda piores daquelas vividas por seus filhos, possuíam a dentição perfeita, com lindos sorrisos, sem nunca ter tido uma só cárie ou qualquer outro tipo de doença.


Atualmente as crianças são superprotegidas, passam o dia diante da televisão ou de jogos eletrônicos, e mesmo os que praticam algum tipo de esporte se exercitam muito menos que seus antepassados. Como não andam descalças e possuem raríssimos contatos com a natureza ou animais domésticos, como tiveram seus pais e avós, elas não são expostas a vírus e bactérias comuns no meio ambiente, dificultando a criação natural de diversos anticorpos em seu organismo.


A agressão física que sofremos pelo uso das novas tecnologias, necessárias para a produção de alimentos suficientes para alimentar os bilhões de pessoas que hoje habitam nosso planeta, está nos tornando seres muito mais frágeis, suscetíveis a diversas doenças causadas principalmente pelos novos tipos de alimentação e a inatividade física.


Ao despertar escovamos os dentes com uma pasta repleta de produtos químicos; tomamos café produzido com muitos agrotóxicos; inseticidas são aplicados quase que diariamente na produção de hortaliças, frutas e verduras; antibióticos são usados em larga escala na produção de aves e suínos; a água que bebemos contém flúor e outros produtos para purificá-la e equilibrar seu PH, enquanto as fábricas despejam milhares de carros, caminhões e motocicletas diariamente nas ruas, aumentando exponencialmente a emissão de gases poluentes na atmosfera.


Com o conhecimento gerado pelas pesquisas realizadas nos últimos cinquenta anos, surgiram novas drogas, vacinas, exames preventivos, equipamentos hospitalares e tantas outras possibilidades que a média de vida do brasileiro quase que dobrou no período.


Enquanto a evolução científica prorroga a expectativa de vida e nos proporciona maiores confortos, os veículos mais acessíveis a todos, a diminuição dos trabalhos braçais, a consequente falta de exercícios físicos e os alimentos industrializados, nos tomam a saúde.


MATÉRIA ENVIADA PELO AUTOR, PARA PUBLICAÇÃO – VEJA-A NO SEU SITE, CLICANDO AQUI.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Bebês de 15 meses têm senso de justiça, mostra estudo

11/10/2011 - 08h53


REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE CIÊNCIA E SAÚDE


Pais que sofrem para impedir que seu bebê arranque brinquedos das mãos dos amiguinhos podem não acreditar, mas crianças de apenas 15 meses já parecem ter um senso rudimentar de justiça, afirma um novo estudo.


Experimentos feitos com cerca de 50 crianças na Universidade de Washington, em Seattle (Costa Oeste dos EUA), mostraram que os pequenos ficam "chocados" quando presenciam uma divisão desigual de guloseimas.



Arte

E, apesar do berreiro que às vezes acontece quando bebês disputam brinquedos, as crianças do estudo, em quase dois terços dos testes, topavam dividir os seus com adultos desconhecidos.


Publicada na revista científica de acesso livre "PLoS One", a pesquisa se junta a uma série de trabalhos recentes que indicam a existência de um instinto moral aguçado nos filhotes da nossa espécie.


PRECOCE


Aliás, o estudo atual é o que revela evidências de comportamento "ético" mais cedo no desenvolvimento humano --os trabalhos anteriores só tinham demonstrado isso em meninos e meninas de dois anos de idade.


Um resumo do design experimental usado pelos psicólogos Marco Schmidt e Jessica Sommerville, autores do estudo, pode ser visto no infográfico.


Sempre no colo de um dos pais, para ficarem relaxados, os bebês primeiro assistiam a vídeos que mostravam a divisão igualitária ou desigual de comida (biscoitos ou leite) entre dois adultos.


Como os talentos linguísticos das crianças dessa idade ainda são limitados, os psicólogos usavam algo mais simples para saber o que os bebês tinham achado dos vídeos: o tempo que eles gastavam olhando para a tela.


Trata-se de uma ferramenta já estabelecida em outros estudos do tipo. Em geral, quanto mais uma situação surpreende os bebês, mais tempo eles ficam olhando para a cena. E, nesse caso, em média, a cena em que a divisão é desigual surpreendeu bem mais os pequenos.


Depois, os mesmos bebês podiam escolher entre dois brinquedos, ambos ofertados por um pesquisador que eles já conheciam. O cientista esperava a criança escolher seu brinquedo favorito e, depois, deixava os dois com ela.


Entrava então em cena um outro pesquisador, que a criança ainda não tinha visto. O sujeito perguntava: "Posso pegar um [dos brinquedos]?".


A maioria dos bebês dava um dos brinquedos para a pessoa, e um terço deles emprestava até o brinquedo considerado o preferido.


Aliás, havia uma correlação: as crianças mais "chocadas" com a divisão injusta do leite ou dos biscoitos eram justamente as que tinham mais tendência a compartilhar seus brinquedos com os estranhos, sugerindo que tendências parecidas explicam os comportamentos.


Fonte: Folha Uol Ciência – Clique aqui para conferir